segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Um pôr-do-sol e um disco dos Beatles

Um belo pôr-do-sol sempre foi uma das coisas que mais me encantam. Eu chego até a pensar que é algo mágico, que exista mais alguma coisa além da imagem fantástica que estes presentes da natureza proporcionam aos nossos olhos.
Ver um pôr-do-sol é sempre uma experiência fabulosa pra mim. É um dos poucos momentos em que eu paro pra pensar na minha vida, em qual rumo ela está tomando, e principalmente, decidir qual rumo eu quero que ela tome. Ter a oportunidade de fazer isso em um lugar tranquilo, sem muito barulho ajuda muito. Porém um pouco de barulho bom também ajuda.
E quando eu falo em barulho bom, eu falo de Beatles. Eles nunca me deixam na mão. Esses quatro caras sempre sabem como me ajudar. Seja pra me dizer que tudo o que eu preciso é amor, uma viagem aos campos de morango, ou até mesmo que eu estou "trabalhando" como um cachorro, eles sempre têm a coisa certa a dizer.
Unir Beatles a um pôr-do-sol, é pra mim, como unir um feriado a uma sexta-feira, como unir chocolate e cereja, enfim é uma receita infalível para se conseguir uma boa reflexão.
O repertório pouco importa, mas eu tenho um disco (vinilzão mesmo), que me ajuda muito nessa "meditação". Talvez ele seja o meu preferido pelo valor sentimental que ele possui, ou talvez porque a seleção das músicas seja boa mesmo.
Dia desses, eu estava atirada no sofá escutando ele e vendo o pôr-do-sol pela janela e senti uma vontade doida de estar na praia, na varada de uma boa casa de praia, olhando o pôr-do-sol com uma vista direta para o mar, e óbvio, escutando Beatles. Foi aí que eu decidi mais um dos vários rumos que eu quero que a minha vida tome-juntar, como o meu trabalho, dinheiro o suficiente para comprar minha própria casa na praia.
Enquanto eu não invento nada que vá me deixar rica o suficiente pra comprar a casa, eu sigo escutando meu Beatles pelos finais de tarde vida a fora...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

mas os cabelos... Quanta diferença!

Um corte de cabelo não é só um corte de cabelo. Pelo menos não pra mim. Eu defendo a teoria de que se a pessoa decide mudar o cabelo, é porque ela decidiu mudar por dentro também.
Funciona mais ou menos assim: se aconteceu alguma coisa tipo, você ta ferrado na escola, você levou um pé na bunda, a pessoa de quem você tá afim começa a namorar, seu cachorro morreu, sua banda preferida acabou, você vai mudar pro fim do mundo porque seu pai foi transferido no trabalho, bem você não vai se sentir a criatura mais feliz do mundo. Então vem toda aquela fossa, aquela lamentação e uma vontade doida de não ser você mesmo. Passa um dia, passam dois, e nada de melhorar. Você se sente um lixo, mas daí vem a brilhante idéia de mudar o cabelo. E isso muitas vezes pode ser bom, porque você vai mudar abandonando aquela imagem do "LOSER" que tava vivendo dentro do teu corpitcho. Mas se o cabeleireiro que for responsável pela mudança, não for tão responsável assim com a tesoura na mão, pode crer, você vai se sentir mais loser ainda.
Essa mudança pode acontecer também por um motivo bom como quando você é um ator e precisa mudar pra um papel, ou você vai viajar e quer ficar diferente...
Não importa o motivo e sim como você se sente depois da mudança.
Eu me senti melhor, poderosa, como se quem tivesse causado o meu estado "LOSER" não existisse mais. Bem, essa pessoa ainda existe e eu já vi ela depois da mudança, e quer saber? Me senti bem pra C@%@#$*!

domingo, 13 de julho de 2008

Tadinho do Ratinho!


Nesta sexta-feira apareceu um ratinho aqui na minha casa! Foi gritaria pra todo lado, minha mãe atirando panela pra cima, eu subida numa cadeira, meu pai tentando acalmar a gente, resumindo, loucura total!

Depois de todo mundo calmo, sem mais gritos, nem ataques de pânico, o meu pai teve a brilhante ideia de armar uma ratoeira. No começo eu achei até legal, problema resolvido, mas depois eu fiquei pensando no coitadinho do rato. Se ele tava aqui, tinha algum motivo. Talvez fosse pra conseguir comida para os seu filhotinhos e tal. Fiquei com pena dele, mas a minha covardia falou mais alto. Fui dormir torcendo para que o ratinho não caísse na armadilha feita pelo meu pai pra deixar a Dona Rata Viúva e os filhinhos dos dois órfãos, e muito menos resolvesse fazer uma visita ao meu quarto. A minha torcida deu certo! No outro dia a ratoeira estava vazia, e sem o queijo que o meu pai colocou lá. O rato conseguiu a comida e ainda saiu ileso. Agora eu fico pensando: tomara que ele estivesse realmente procurando comida para alimentara a sua família.

Porque senão, eu ia gritaaar muito de medo se ele resolvesse passear por aqui novamente...

sábado, 21 de junho de 2008

Sobre arrependimento


Quantas vezes eu já me arrependi?
Não sei dizer. Talvez a resposta certa seja: muitas vezes.

Do que eu me arrependo?
De ter toamdo a decisão errada, de ter pego o ônibus errado, de ter dito algo que não era pra ser dito, de fazer outra pessoa se sentir mal, de ter feito bobagens, de ter dito o que eu sentia, de ter ido a uma festa ruim, de ter comprado algo inútil, etc.

Mas de que eu me arrependo mais?
De não ter tomado decisão alguma, de não conhecer um caminho novo, de não dizer o que precisava ser dito, de não alegrar alguém que estivesse precisando, de não correr riscos unicamente pela possibilidade de fazer bobagens, de não ter dito o que eu sentia, de não ter ido na festa, de não ter comprado aquela blusa bonitinha...
Na verdade, acho que de vez enquando, deveríamos correr o risco pra depois não nos arrependermos e imaginarmos como poderia ter sido se tivessemos arriscado.

Acho que tô começando a me arrepender de ter feito esse post!
Brincadeirinha! :)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Do you need anybody?


WE need somebody!


Será mesmo?
Será que ter alguém para amar é tão significativo assim?
Eu tenho minhas dúvidas. Eu sei, eu sei, dizer isso na véspera do dia dos namorados pode parecer loucura, mas pra mim é muito mais confortável pensar que eu não tenho que me preocupar com dinheiro, com presentes e tal. Já fui uma pessoa desesperada para ter alguém pra quem comprar presente no dia 12 de Junho. Mas, pensando bem, é muito melhor não ter compromisso com ninguém, a não ser comigo mesma. Encontrar alguém para amar deixou de ser uma preocupação pra mim. Até porque, no fundo, no fundo, eu sinto que isso vai acontecer cedo ou tarde, alguém que vai me fazer desenhar corações na areia(cooisa cafona!). Se eu vou saber identificar, não sei, mas se isso acontecer, vai ser legal! Se não acontecer, também não faz mal. Todos nós vamos encontrar vários "somebody to love" pelo caminho...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Minha Isadora Preferida...


A minha Isadora preferida nasceu em São Francisco, na Califórnia, em 1877. Ela se destaca não apenas por ter sido Isadora Duncan-a bela bailarina- como também por ser considerada precursora da dança moderna.
Ela enfrentou preconceitos, quebrou as regras do balé clássico, enfim, foi uma mulher de coragem.
Quero eu, como Isadora, descobrir que esta coragem seja uma característica das pessoas que possuem este nome.
Minhas histórias, é claro, não são tão empolgantes quanto a maioria das histórias de pessoas como Isadora Duncan, mas são as minhas histórias. Muitas vezes engraçadas, embaraçosas, monótonas ou até mesmo emocionantes, essas são as histórias que eu pretendo compartilhar.