quinta-feira, 17 de julho de 2008

mas os cabelos... Quanta diferença!

Um corte de cabelo não é só um corte de cabelo. Pelo menos não pra mim. Eu defendo a teoria de que se a pessoa decide mudar o cabelo, é porque ela decidiu mudar por dentro também.
Funciona mais ou menos assim: se aconteceu alguma coisa tipo, você ta ferrado na escola, você levou um pé na bunda, a pessoa de quem você tá afim começa a namorar, seu cachorro morreu, sua banda preferida acabou, você vai mudar pro fim do mundo porque seu pai foi transferido no trabalho, bem você não vai se sentir a criatura mais feliz do mundo. Então vem toda aquela fossa, aquela lamentação e uma vontade doida de não ser você mesmo. Passa um dia, passam dois, e nada de melhorar. Você se sente um lixo, mas daí vem a brilhante idéia de mudar o cabelo. E isso muitas vezes pode ser bom, porque você vai mudar abandonando aquela imagem do "LOSER" que tava vivendo dentro do teu corpitcho. Mas se o cabeleireiro que for responsável pela mudança, não for tão responsável assim com a tesoura na mão, pode crer, você vai se sentir mais loser ainda.
Essa mudança pode acontecer também por um motivo bom como quando você é um ator e precisa mudar pra um papel, ou você vai viajar e quer ficar diferente...
Não importa o motivo e sim como você se sente depois da mudança.
Eu me senti melhor, poderosa, como se quem tivesse causado o meu estado "LOSER" não existisse mais. Bem, essa pessoa ainda existe e eu já vi ela depois da mudança, e quer saber? Me senti bem pra C@%@#$*!

domingo, 13 de julho de 2008

Tadinho do Ratinho!


Nesta sexta-feira apareceu um ratinho aqui na minha casa! Foi gritaria pra todo lado, minha mãe atirando panela pra cima, eu subida numa cadeira, meu pai tentando acalmar a gente, resumindo, loucura total!

Depois de todo mundo calmo, sem mais gritos, nem ataques de pânico, o meu pai teve a brilhante ideia de armar uma ratoeira. No começo eu achei até legal, problema resolvido, mas depois eu fiquei pensando no coitadinho do rato. Se ele tava aqui, tinha algum motivo. Talvez fosse pra conseguir comida para os seu filhotinhos e tal. Fiquei com pena dele, mas a minha covardia falou mais alto. Fui dormir torcendo para que o ratinho não caísse na armadilha feita pelo meu pai pra deixar a Dona Rata Viúva e os filhinhos dos dois órfãos, e muito menos resolvesse fazer uma visita ao meu quarto. A minha torcida deu certo! No outro dia a ratoeira estava vazia, e sem o queijo que o meu pai colocou lá. O rato conseguiu a comida e ainda saiu ileso. Agora eu fico pensando: tomara que ele estivesse realmente procurando comida para alimentara a sua família.

Porque senão, eu ia gritaaar muito de medo se ele resolvesse passear por aqui novamente...